Do "uai" ao "bah, tchê". Essa é a técnica utilizada pelos morcegos da Oceania para se reconhecerem uns aos outros, ou seja, falar em sotaques, sô. Tá bom mano, sei que isso parece aquelas trêta de escoteiros do tipo "morcego não fala", mas esses bichinhos trí-legais tem uma vasta amplitude de sons que emitidos podem ser, ou não, audíveis a nós humanos, morô? Destes sons retados, derivam as técnicas perfeitas de eco-localização destes mamíferos voadores que lhes permitem desviar de barreiras finas como uma linha de pesca ou de rastrear prováveis insetos que servirão de alimentos em plenos vôo, daí!
com esta chamada, a revista Bush Telegraph destaca a matéria científica
Ora pois, pena que na escrita não se pode ter uma boa ideia de sotaques, mas cientistas australianos (a matéria central da revista http://www.dpi.nsw.gov.au/__data/assets/pdf_file/0003/350544/10026-sprsummer2010.pdf) conseguiram combinar técnicas analíticas com computadores para analisar diversos sons emitidos pelos morcegos. Eles perceberam, meu rei, que uma mesma espécie localizada em pontos diferentes da Austrália poderiam emitir sons com pequenas diferenças. A pesquisa aponta para a importância em se reconhecer as espécies pelo som emitido pois microespécies destes quirópteros são importantes na cadeia de vida de florestas daquele país e, dificilmente caem em redes durante trabalhos de reconhecimento faunístico. Um ótimo trabalho mas que pode estar na mira do IgNobel Prize : )
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