quinta-feira, 31 de março de 2011

O Fim do Fim do Mundo

E o fim do Mundo acaba outra vez.

Engraçado como "o fim" chama a atenção dos americanos que vivem destruindo, em filmes hollywoodianos, suas principais cidades. Nova York mesmo já sucumbiu ao ataque de alienígenas ("Independence Day" e "Guerra dos Mundos"), sofreu com invasão de monstros ("Cloverfield - o monstro" e "Godzilla"), virou um imenso bloco de gelo ("O dia depois de amanhã" e "A. I. - inteligência artificial") ou que, sem explicação, simplesmente deixou de existir ("WALL-E" e "Eu sou a lenda"). Mas de todas estas e outras demais (ver uma lista completa em http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_filmes_em_que_Nova_Iorque_%C3%A9_destru%C3%ADda).
the end no Google: mais de 704.000.000 de referências só de imagens, em inglês, mostram o fascínio pelo fim dos americanos em filmes, músicas, desenhos, etc...

A mais catastrófica destruição de NY na minha opinião e a pior de todas, em termos de filmes que já vi, é a que é mostrada em 2012, filme que, concordando com um calendário Inca/Asteca/Maia - nunca sei quem é quem, mostra que partículas do Sol "derretem" a camada sólida de terreno sobre os pés dos personagens que só teriam sobrevida se embarcassem em uma arca. No mínimo Bíblico.

Isso, é claro, tem um fundamento pseudocientífico, como claro, muitos adoram reafirmar. O calendário indo-americano citado acima, afinal, é fruto de uma matemática avançada daquela população que, afinal de contas, descobriu o chocolate! Há de se dar créditos a eles. Isso se não fosse a mais recente descoberta arqueológica no México que completa mais datas do calendário, nos dando um prazo maior para podermos pagar nossos Impostos de Renda.

Fim.

Maias fim do mundo 1 (Foto: René Alberto López / AFP Photo)

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