quinta-feira, 17 de março de 2011

Radioatividade e a Comida Japonesa

Babaquice o que se tem falado a respeito de importações de produtos japoneses, simplesmente babaquice! 

O Japão sofre com um dos piores desastres naturais da história em que um dos países mais ricos do mundo já se envolveu. Digo isso quando me refiro a um terremoto de 8,4 pontos na escala Richter, de um tsunami que atingiu os segundos andares de prédios à beira mar e que arrastou lama o suficiente para cobrir aviões em aeroportos. Mas o desastre não para aí, para um país rico em plena era da globalização, a rasteira maior ao povo japonês pode se desenrolar por um tempo maior ainda.

Depois de sofrer um abalo tão grande, não há nada que pare de pé. A energia de uma Usina Nuclear não seria questionada se ela não sucumbisse ao sismo, mas mesmo assim, temos ouvido acalorados debates a respeito da mesma. Bom que isso pode trazer mais pesquisas na área mas acho desnecessário, por exemplo, que em Angra I ou Angra II tenham que ter simuladas as situações de maremoto ou queda de meteoros!

a boa e comportada Angra I: cuidado com meteoritos!

Agora vem da imprensa outra arma maciça de destruição: a boataria! Jornais e ditos "especialistas" (http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/16/comida-importada-do-japao-pode-trazer-risco-924027958.asp) aconselham que não se importe 'comida japonesa' e divulgam isto de uma forma tão vaga e ampla que nem mesmo uma laranja do extremo sudeste daquele país, distante no mínimo de mais de mil quilômetros, irão encontrar dificuldades em disputar mercado com produtos de outros países. Ou seja, agora o Japão terá que enfrentar a onda de rumores. 
uma tsunami de papel!

Bom, para quem não sabe, no Brasil, depósitos naturais de minérios radioativos estão em abundância em cidades turísticas cujos alimentos são tradicionalmente deliciosos! Portanto, carregue sempre consigo um contador Geiger para saber sobre os níveis de radiação de muquecas e doces em pote.




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