segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Robótica para nos redescobrir


Hoje parei para pensar na coisa difícil que é viver.

Mais difícil é, ainda, quando tentamos passar estas propriedades simples da nossa vida para seres inanimados com um monte de fios elétricos que simulam nossa visão, escuta ou fala. Não que os mesmo não existam, ao contrário, já estão por aí e tem propostas, por exemplo, de me substituir em salas de aula - de acordo com o que dizem alguns trabalhos norte-americanos em que Robôs estão ministrando aulas a alunos (que tenham uma boa sorte :)

Mas a problemática deste post de hoje é uma coisa que mexeu comigo há alguns meses: o caso de um robozinho que penava para dobrar uma meia dúzia de toalhas de rosto. Veja o vídeo no YouTube, é engraçadíssimo:
http://www.youtube.com/watch?v=gy5g33S0Gzo&feature=player_embedded , sem contar que o monte de circuitos se assemelha demais com a Rosie dos Jetsons!! Ahhh, o maior detalhe, o vídeo é acelerado 50 vezes, ou seja, 2 minutos de filme = uma hora e quarenta para dobrar as toalhinhas...
que saudade de bons desenhos...

Outra matéria muito interessante está disponível no site da Scientific American (http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=reading-between-the-lines) em que se conta o caso de uma pessoa observando um cão entre árvores.
Ao observar esta imagem não imaginamos o quanto ela é bizarra a olhos computacionais. Completamos automaticamente a imagem do que é um cachorro (acreditem, é sim :) sobrepondo traços imaginários onde as árvores cobrem sua imagem. Desta maneira reconhecemos riscos à nossa vida posta por predadores escondidos, ou potenciais presas ou ainda completar aquelas curvinhas de uma potencial paixão. Plena loucura para um pobre programador de imagens recolhidas por um robô ou algo nos mesmos termos.

Só assim mesmo, com uma imitação/simulação de vida, para darmos valor aos pequenos detalhes, mesmo que só os vejamos em poucos traços.

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