Me bateu esta dúvida hoje ao ler a matéria no Folha/Ciências (http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/782585-uisque-e-retirado-de-caixa-presa-por-cem-anos-na-antartida.shtml); Whiskies black, red ou blue labels, morram de inveja. Um whisky de cem anos recém descoberto em caixas, em ótimo estado de conservação, na Antártida deixou com água na boca diversos bebuns de plantão. De acordo com a descrição de quem fazia o transporte da rara mercadoria, a bebida não foi ocngelada nem mesmo com os "tórridos" (ótima palavra para se falar de frio :) 30 graus negativos que a região pode apresentar.
Uma das caixas do whisky "Mackinlay´s,"
O Whisky é de uma marca já extinta e, pela minúcia de como foi guardada, ainda manteve a caixa e garrafas intactas em uma barraca desde 1896/98, época em que aventureiros desbravavam a região em busca de novas conquistas, estabelecimento de novos domínios ou mesmo na busca de mantimentos como focas dentre outros animais marinhos.
garrafas conservadas com o material ainda em estado líquido
Isso porque a bebida alcoólica mais comum da escócia apresenta uma graduação alcoólica - entenda pela quantidade de álcool presente na mistura - que pode passar dos 35%; isso sem contar que apresenta outras substâncias químicas que ajudam a melhorar o paladar dos apreciadores da bebida.
Cabe agora a missão de químicos, arqueólogos e historiadores a missão de analisar o conteúdo de uma das garrafas para testar hipóteses e responder perguntas como "será que podemos repetir tal receita?", ou "houve mudança da composição química da bebida com o passar do tempo?" e ainda "porque um explorador da Antártida levou e não consumiu a bebida?". Que inveja... vou terminar a matéria cavalgando meu cavalo branco sem graça.
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