O que me pareceu piada um dia, hoje foi rememorado com uma matéria no The New York Time (http://www.nytimes.com/2011/05/17/science/17optics.html?_r=1&ref=science): ratos que podem ser controlados com estímulos elétricos diretamente no cérebro.
Veja só que interessante - após serem soltos em uma caixa desconhecida, os pobres roedores de laboratório assumem uma estratégia auto-protetora de reconhecimento do novo ambiente, daí, descrevem uma rota de "exploração" que beira as paredes do recipiente. Em uma caixa quadrada, o que se observa é a primeira figura do esquema abaixo. Porém, ao serem estimulados com um feixe de luz azul, diretamente no cérebro, os ratos assumem uma postura menos estressada e, depois de uma voltinha, já se expõem ao centro da caixa.
Cientificamente, as vantagens da pesquisa é que estimulos óticos podem ser usados, futuramente, em seres humanos, o que subsituiria diversos calmantes químicos que geram algumas dezenas de efeitos reversos. Só ainda não consegui imaginar uma fibra ótica enfiada diretamente no meu crânio durante minha viagem de casa pro trabalho no infernal trânsito de Belo Horizonte, como fizeram com o ratinho do estudo:
isso deve doer!
Mas agora a piada: um colega meu que trabalhava com atendimento ao público para a instalação de softwares de instalação de internet discada (morta há anos, ainda bem) passou por uma incrível uma vez. A pessoa tentava seguir suas instruções clicando na tela para passar suas informações pessoais em caixas de texto. Porém, nada acontecia. "Como a senhora está clicando? muito rápido? muito lento?"; "Não", respondeu a dona, "estou com o mouse na tela, teclando, e nada acontece":
MORAL DA ESTÓRIA: com as luzes de um mouse ótico, ficaria mais fácil coordenar as ações de uma pessoa a distância...
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