segunda-feira, 22 de agosto de 2011

De cianofícias ao Megazord

Tentar simular a origem e desenvolvimento não é fácil. É o que mostra mais um experimento com robótica desenvolvido por equipes europeias que estão tentando unir pequenas unidades na formação de um robô grande e funcional. Para quê isso? Imagine-se uma máquina com avarias no meio do espaço sem qualquer humano por perto para poder te consertar. Outra máquina (pelo princípio da robótica de Isaac Asimov : ) não podendo lhe disponibilizar peças suas poderia, ao menos não lhe deixar sozinho, prestando-lhe apoio neste momento difícil. Outras máquinas complacentes deste agrupamento podem ainda apoiar você e então cada indivíduo pode buscar seu lugar em uma sociedade, buscando recursos comuns, lutando contra outros desafios, deixando com que a existência seja um elo comum a todos. Bonito não? Como diriam ditados e slogans de açúcar: "A união faz a força". Pois é esta a proposta do projeto europeu que faz com que pequenos robôs tornem-se um maior.


na figura, as pequenas unidades se unem por meio de rodinhas e sensores para formar a "aranha" robótica final

O mesmo princípio talvez tenha movido os seres que primeiro dominaram o mundo - desde os mais simples como as Cianofícias (as famosas "algas azuis" que não são algas) - em seres maiores como as samambaias, lagartos e mamutes. Nestas "Megaconstruções" cada célula, ou cada robozinho, agiria em comunidade para melhor sobrevivência, agora de uma espécie única, em que cada unidade pode desenvolver uma habilidade comum. Assim, uma célula seria responsável pela proteção, outra pelas transmissões de estímulos, outras pela reprodução, enfim, até chegarmos ao que conhecemos como o ser Humano. Somos um grande robô franksteiniano costurado à base de microrganismos simples. Um Megazord de carne.





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